sábado, 27 de julho de 2013

Reminiscências do XXVI Congresso Mundial de Filosofia do Direito e Filosofia Social

Ontem, com agradável jantar tipicamente mineiro, encerrou-se o XXVI Congresso Mundial de Filosofia do Direito e Filosofia Social. Foram dias interessantes. Aos poucos, relatarei minhas impressões devidamente anotadas em um caderno oferecido pela organização do evento.
1. A organização do evento esteve impecável;
2. A estrutura da UFMG foi elogiada até por um professor japonês;
3. Muitos participantes destacaram a receptividade dos brasileiros;
4. Os horários foram mais ou menos respeitados e os grupos de trabalho suscitaram debates interessantes;
5. Das conferências principais, destaco a do Professor Lafer que analisou, sobretudo por ocasião dos questionamentos, o momento insurrecional por qual passa o Brasil. Aliás, os estrangeiros demonstraram grande curiosidade em relação a isso. Vários deles me perguntaram sobre o que se passa no Brasil;
6. O jurista mais ilustre a participar do evento foi Eugenio Bulygin. Ele não ministrou conferências, nem fez comunicados nos grupos de trabalho. Mas suas intervenções em alguns debates ficarão registradas em nossa memória. Tive a felicidade de vivenciar uma homenagem que foi feita a ele em razão de seu aniversário;
7. Foi muito interessante participar de alguns grupos de trabalho com a presença dos Professores Tercio e Lafer. Vê-los como simples participantes, sentados nas carteiras, fazendo perguntas como se ainda fossem estudantes foi uma experiência legal. Isso só reforça minha proposta metódica de ensino jurídico transversal, qual seja, aquela em que o professor é só mais um agente do processo de interação e discussão;
8. Além dos professores Lafer e Tercio, entre os filósofos do Direito brasileiros, esteve presente Luiz Fernando Coelho. Entre os de língua espanhola, vale mencionar Ricardo Guibourg e Oscar Sarlo. Falarei, depois, de alguns juristas europeus, americanos e de outras partes do mundo.
9. Será difícil esquecer o carisma e a capacidade de fazer amizade do texano Joshua Tate.
10. Recomendo a todos que conheçam os escritos do polonês Dawid Bunikowski, professor de Direito na Finlândia. Foi o melhor comunicado que vi no evento. Conversamos por horas e temos muitas convergências de pensamento. Além de excepcional orador, é muito simpático.
11. Por falar em simpatia, lembrarei, com muito gosto, do sorriso e do olhar de Sindiso Mnisi Weeks. Ela tinha um jeito todo especial de olhar e de sorrir.

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