quinta-feira, 30 de abril de 2009

CARPE DIEM (Hans Kelsen)

CARPE DIEM

Hans Kelsen (tradução de Osvaldo Castro)*

Ah Breve! Breve passarás,
Este belo mundo deixarás
e serás esquecido.

A preocupação é vã,
sempre é hoje, nunca é amanhã,
És pelo tempo iludido.

Demasiadamente longe não deves sonhar,
Da felicidade próxima podes te apartar.
Agarra-te só ao teu... Sê contido!

CARPE DIEM

Bald, Ach Bald wirst du erblassen,
Diese schöne Welt verlassen
Und vergassen sei.

Darum sollst du dich nicht sorgen;
Stets is Heute, me ist Morgen;
Zeit ist Schein.

Allzufernes nicht erträumen,
Dich kann naher Glück verräumen.
Nur was du ergreifst ist dein!

* O manuscrito desse poema foi entregue por Hans Kelsen ao Professsor Ulises Schmill Ordóñez, quando este o visitava em Berkeley (21 de abril de 1967).

Um comentário:

Caio Magalhães Nunes disse...

Grande Osvaldo Meu Rei.

Como sempre você nos traz sabedoria. O Momento de agora é sempre o mais forte, quase sempre está em nossas mãos e é determinador do amanhã. É um enorme orgulho de chamar de meu amigo. Um Forte Abraço.
Caio Magalhães