CARPE DIEM
Hans Kelsen (tradução de Osvaldo Castro)*
Ah Breve! Breve passarás,
Este belo mundo deixarás
e serás esquecido.
A preocupação é vã,
sempre é hoje, nunca é amanhã,
És pelo tempo iludido.
Demasiadamente longe não deves sonhar,
Da felicidade próxima podes te apartar.
Agarra-te só ao teu... Sê contido!
CARPE DIEM
Bald, Ach Bald wirst du erblassen,
Diese schöne Welt verlassen
Und vergassen sei.
Darum sollst du dich nicht sorgen;
Stets is Heute, me ist Morgen;
Zeit ist Schein.
Allzufernes nicht erträumen,
Dich kann naher Glück verräumen.
Nur was du ergreifst ist dein!
* O manuscrito desse poema foi entregue por Hans Kelsen ao Professsor Ulises Schmill Ordóñez, quando este o visitava em Berkeley (21 de abril de 1967).
quinta-feira, 30 de abril de 2009
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